Os bancos privados filiados à
Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) fecharam um acordo com o MTPS
(Ministério do Trabalho e Previdência Social) ampliando de 5% para 7% o
percentual de vagas disponíveis no programa Jovem Aprendiz. Serão contratados entre
sete mil e oito mil estudantes.
“O Jovem Aprendiz do Setor
Bancário é um programa muito relevante para o setor, mas principalmente para os
jovens do país, que podem ter contato com uma atividade muito sofisticada,
complexa, e que utiliza tecnologia bastante desenvolvida. O programa o permite
não só iniciar e dar continuidade à sua carreira dentro dos bancos, mas também
que o jovem se qualifique para o mercado de trabalho em geral”,
disse Magnus Ribas Apostólico, diretor de relações trabalhistas da Fenaban.
Cada banco faz a própria seleção
e a gestão do programa. O contrato é de dois anos e os candidatos devem ter
mais de 14 anos de idade e estar na escola. É dada preferência àqueles em
situação de maior vulnerabilidade social.
“Contratar
um jovem aprendiz significa ampliar a relação do banco com a comunidade e, com
isso, ampliar o potencial mútuo de crescimento. Oferecer oportunidade de
trabalho a um jovem aprendiz, mais do que mudar a realidade do jovem, é mostrar
a todos os demais funcionários bancários a importância da diversidade e o papel
do gestor como tutor que ensina um ofício”, disse Apostólico.
O cálculo das vagas para jovem
aprendiz leva em conta o total de trabalhadores do banco, excluindo quem tem
curso superior e os que atuam em funções que exigem alguma formação
específica. A média de contratação após os dois anos de qualificação é de
65%.
Em todas as atividades
práticas, os aprendizes serão supervisionados e orientados por funcionários
experientes dos bancos. Na condição de aprendizes, eles também têm de
participar de cursos teóricos de qualificação profissional.
Alguns bancos privados fazem a
seleção dos jovens aprendizes por meio de empresas especializadas como o CIEE
(Centro de Integração Empresa-Escola).
Nos bancos públicos, Caixa
Econômico Federal e Banco do Brasil, as vagas nos programas de jovem aprendiz
seguem regras específicas e, por conta das regras de contratação apenas por
concurso, os jovens não são efetivados após o período de dois anos.
Os contratados no programa
Jovem Aprendiz recebem um salário e benefícios. A jornada de trabalho é de seis
horas por dia. (Via: R7)
Blog: O Povo com a Notícia
