A poucos passos do poder, o
ministério do virtual presidente Michel Temer já tem 13 nomes certos até a
tarde desta terça-feira dia (10). Temer pretende assumir a Presidência com 22
ministros.
Salvo mudança de
última hora, os 13 definidos são: Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha
(Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Blairo Maggi
(Agricultura), Bruno Araújo (Cidades), Gilberto Kassab (Comunicacões e Ciência
e Tecnologia), Osmar Terra (batizado, por ora, de Ministério Social), Alexandre
de Moraes (Justiça), Sarney Filho (Meio Ambiente), Romero Jucá (Planejamento),
José Serra (Relações Exteriores), Ricardo Barros (Saúde) e Maurício Quintella (Transportes).
O deputado federal
Mendonça Filho (DEM-PE) deverá chefiar a Educação, pasta que receberá a
Cultura. É nome praticamente certo. No entanto, há detalhes a discutir.
No Esporte, tem uma
questão a ser resolvida. Perdeu força a possibilidade de o líder do PMDB na
Câmara, Leonardo Picciani (RJ), ganhar o posto, apesar de ainda não ter
sido descartada. Essa pasta pode ser assumida pelo PRB, mas este partido achou
pouco. Há discussão sobre essa posição.
A Integração
Nacional poderá entrar numa composição política com o Senado. Há possibilidade
de o PSB, que estava cotado para dirigir a pasta com o deputado Fernando
Bezerra Filho (PE), ser deslocado para as Minas e Energia.
O PTB queria o
Ministério do Trabalho e apresentou nomes a Temer, mas, com a volta de Armando
Monteiro ao Senado, a legenda demonstrou interesse em ocupar o Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Temer também avalia um nome de
peso empresarial ou com interlocução com os agentes econômicos para essa
posição. Uma composição com outro partido não pode ser descartada.
Existe
a possibilidade de um cientista integrar o segundo escalão da pasta
de Kassab, a que resultará da fusão de Comunicações com Ciência e Tecnologia.
Temer avalia um nome
para a Defesa. Ainda há pontos a serem decididos para que Henrique
Eduardo Alves fique com o Turismo.
A Secom (Secretaria
de Comunicação Social) deverá perder o status de ministério, mas será chefiada
por uma pessoa de extrema confiança de Temer, o jornalista Márcio de Freitas,
que assessora o atual vice-presidente há muitos anos.
A CGU (Controladoria
Geral da União) pode ter um ministro indicado por um senador. O presidente
do Banco Central perderá o status de ministro, mas deverá continuar a responder
a processos perante o STF (Supremo Tribunal Federal). Temer cogita editar uma
medida provisória nesse sentido.
Por ora, essas são
as principais definições de Temer, que ainda negocia ajustes no primeiro
escalão. (Via: Blog do Kennedy)
Blog: O Povo com a Notícia
