O presidente Jair Bolsonaro publicou na noite desta sexta-feira (26) um decreto regulamentando o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial.
A publicação ocorreu em edição extraordinária do “Diário Oficial da União” e é uma etapa legal necessária para que a medida provisória que criou a versão 2021 do auxílio seja executada.
O decreto detalha pontos importantes da medida, como a confirmação de que mesmo cidadãos que não forem incluídos nos primeiros lotes de pagamentos receberão valores atrasados, caso o direito seja confirmado posteriormente.
A exemplo do ocorrido no ano passado, portanto, valores retroativos podem ser recebidos de forma acumulada.
O valor básico de cada uma das quatro parcelas do benefício será de R$ 250 por família, mas cai para R$ 150, se o beneficiário mora sozinho, e sobe para R$ 375, caso a beneficiária seja uma mãe que é única responsável pelo sustento de um filho menor.
Uma mãe chefe de família que só tiver o direito reconhecido ao final do calendário de pagamentos, portanto, poderá receber de uma vez R$ 1.500 —o equivalente a quatro parcelas de R$ 375.
Nos demais casos, os atrasados serão de R$ 1.000 (parcelas de R$ 250) e de R$ 600 (parcelas de R$ 150).
Também nesta sexta-feira, o Ministério da Cidadania confirmou que os pagamentos do auxílio emergencial de 2021 começarão no início de abril para o público inscrito em 2020 pelas plataformas digitais da Caixa e para os integrantes do Cadastro Único. A nova etapa do programa não reabriu inscrições.
A informação do ministério reforça o comentário do presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (25) sobre o início dos depósitos.
Em sua apresentação semanal pelas redes sociais, Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio emergencial começaria no dia 4 ou 5 de abril.
Se o governo concretizar essa previsão, trabalhadores informais que entraram no auxílio porque perderam renda devido à pandemia de Covid-19 começarão a receber o benefício antes dos integrantes do Bolsa Família, que somente deverão ter a primeira parcela a partir de 16 de abril, conforme o calendário de pagamentos do programa.
Apesar de indicar as datas para o início dos pagamentos, o governo ainda não divulgou o calendário de depósitos, que está sendo finalizado e deverá ser apresentado na semana que vem, segundo o Ministério da Cidadania.
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