Na noite do último sábado (18), Sheynnis Palacios, detentora do título de Miss Nicarágua, conquistou a coroa de Miss Universo 2023, em uma emocionante final realizada em El Salvador. A competição, que marcou um novo capítulo na história do concurso, destacou-se pela diversidade e inclusão, apresentando uma variedade de candidatas que desafiaram as normas estabelecidas anteriormente.
Anntonia Porsild, representando a Tailândia, e Moraya Wilson, da Austrália, foram agraciadas com o segundo e terceiro lugares, respectivamente. A edição deste ano contou com a notável presença de duas candidatas que são mães e casadas, duas mulheres transgênero, uma enfermeira plus-size e uma miss de 30 anos, marcando a edição mais diversificada em mais de sete décadas.
Uma das reviravoltas mais significativas na história da competição foi a mudança nas regras, que anteriormente limitavam a participação a mulheres solteiras, com idade entre 18 e 28 anos, sem histórico de casamento ou filhos. Esta mudança reflete um passo importante em direção à inclusão e representatividade.
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As vencedoras dos concursos nacionais de 84 países foram avaliadas por um júri de peso, incluindo a modelo Halima Aden, a estrela de "Queer Eye" Carson Kressley, a influenciadora do TikTok Avani Gregg, e duas ex-Miss Universo, Janelle Commissiong de Trinidad e Tobago (1977) e Iris Mittenaere da França (2016).
Infelizmente, a representante brasileira, Maria Eduarda Brechane, uma estudante de jornalismo de 19 anos natural de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, não se classificou entre as semifinalistas. As cinco primeiras colocadas foram completadas por Camila Avella, Miss Colômbia, e Karla Guilfú, Miss Porto Rico. A espanhola Athenea Pérez foi coroada Miss Simpatia do concurso, acrescentando mais um toque especial à noite histórica.