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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Sinpol-PE repudia vetos de Lula à lei nacional da Polícia Civil

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) emitiu nota de repúdio ao veto do presidente Lula a pontos da Lei Orgânica das Policias Civis do país, publicada na última sexta-feira (24).

O texto estabelece diretrizes gerais para a corporação e garante a integração com o Sistema Único de Segurança Pública, mas foi aprovado com vetos em pontos considerados cruciais pela categoria, como licenças, aposentadoria integral e indenizações.

Segundo o Sinpol, Lula "vetou vários direitos dos policiais civis que aguardavam há décadas pelo reconhecimento como trabalhadores".

"O presidente Lula foi sindicalista e responsável por vários atos que pararam o país na década de 80. Também foi congressista da Constituinte e ajudou a construir dezenas de direitos sociais postos na Constituição Federal de 1988, entre esses direitos, hora extra, adicionais de insalubridade e noturno. Pois bem. O presidente da República constrói belos discursos em defesa da classe trabalhadora, mas na prática sonega que os policiais civis tenham os mesmos direitos que outros trabalhadores possuem há mais de 30 anos", diz nota do sindicato.

Para Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol-PE, os vetos do presidente Lula trazem "grande decepção aos Policiais Civis".

"Iremos percorrer todos os gabinetes dos deputados federais e senadores para derrubarmos esses vetos. Não vamos deixar isso assim. Vamos juntos com os policiais civis fazermos campanha e pressão para que deputados e senadores derrubem os vetos e a nossa Lei Orgânica seja aprovada na íntegra", declarou o sindicalista.

"Não importa a bandeira partidária ou ideológica, nada estará acima dos direitos dos Policiais Civis e de suas famílias. A construção da nossa Lei Orgânica durou décadas com o sacrifício dos Sindicatos de todos os policiais civis do Brasil, inúmeras articulações entre todas as representações associativas e aprovação pelo Congresso Nacional", diz a nota do sindicato.

"Não podemos aceitar calados que tirem os nossos direitos que demoramos tantos para conquistarmos, ainda que seja do presidente da República", completa o comunicado.

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