Uma professora de 25 anos foi demitida da rede municipal de ensino de Praia Grande, no litoral de São Paulo, após contar para uma aluna que havia beijado um estudante de 14 anos. A revelação foi feita em uma troca de mensagens entre as duas no WhatsApp.
Em conversas pelo celular, a professora narra para a colega do jovem sobre seu envolvimento com o garoto. Nos textos, ela afirma que havia beijado o aluno, mas que o beijo "não deu conta", pois queria algo a mais.
"Amiga, preciso te contar um grande segredo. Não vou contar para ninguém, só para você, porque confio muito. Peguei o [nome do adolescente]", escreve a professora. "Mas agora vem a pior parte. Quero transar com ele. Só o beijo não deu conta", comenta em outra mensagem.
"Amiga, preciso te contar um grande segredo. Não vou contar para ninguém, só para você, porque confio muito. Peguei o [nome do adolescente]", escreve a professora. "Mas agora vem a pior parte. Quero transar com ele. Só o beijo não deu conta", comenta em outra mensagem.
O beijo, conta a professora nas mensagens, não ocorreu na unidade de ensino, mas na casa dela, após ter encontrado com o adolescente e um amigo no mercado.
Surpresa com a atitude da professora, a menina decidiu contar sobre o ocorrido à diretoria da escola. Dias depois, a diretoria chamou a aluna e a colocou diante da professora para confirmar as acusações.
A partir daí, tanto a menina quanto um outro aluno, seu melhor amigo, passaram a sofrer ameaças de estudantes da escola, amigos do adolescente envolvido com a professora.
Sem intervenção da diretoria da unidade, as ameaças foram adiante e se concretizaram em agressões contra o amigo da aluna denunciante, ocorridas no dia 14 de novembro.
Três estudantes, incluindo o jovem envolvido com a professora, bateram no garoto, que permanece internado em um hospital da cidade após ser ferido na região genital.
Um boletim de ocorrência foi aberto pela mãe do adolescente agredido, por ameaça e lesão corporal, e a polícia abriu inquérito para apurar as circunstâncias e a motivação.
O advogado da família do garoto afirma que ingressará com uma denúncia no Ministério Público para apuração da conduta da professora e da diretoria da unidade de ensino. (Via: Uol)
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