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quarta-feira, 9 de abril de 2025

Formada em medicina, brasileira é estuprada e assassinada na Bolívia

A brasileira Jenife Silva (foto em destaque), de 37 anos, natural de Santana (AP), foi encontrada morta em seu apartamento na última quarta-feira (2), na Zona Norte de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Segundo as autoridades locais, a mulher foi vítima de feminicídio e morreu por asfixia, além de ter sido estuprada e esfaqueada.

Um adolescente, de 16 anos, se apresentou na delegacia após o crime afirmando que estava com a vítima quando ela, supostamente, sofreu um mal súbito durante uma relação sexual, versão que está sendo investigada. A autópsia apontou morte por sufocamento, indicando ação de uma segunda pessoa.

Jenife havia concluído o curso de medicina em Santa Cruz, onde morou por seis anos, e retornara recentemente à Bolívia apenas para buscar seu diploma. Ela já residia novamente no Amapá e deixou dois filhos.

O governo do Amapá informou que custeará o traslado do corpo ao Brasil. O Ministério das Relações Exteriores, por meio do consulado em Santa Cruz, acompanha o caso e presta assistência à família.

Em entrevista à coluna, o advogado Cícero Bordalo Junior, que representa a família, pede um maior rigor nas investigações. “Estamos em contato com o Itamaraty. Acreditamos que o verdadeiro assassino está solto. Seria um ex-namorado dela, um homem que pertence a uma família de alto poder aquisitivo. Os investigadores não fizeram a necropsia de forma imediata e até sugeriram cremar o corpo. Outras provas também ainda não foram periciadas. Suspeitamos, inclusive, que ela pode ser sido dopada”, explicou.

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