Uma briga entre a juíza Bruna Fernanda Oliveira e o promotor Márcio Antônio Alves Oliveira por causa de lugar para sentar suspendeu o júri popular de um caso de homicídio no Maranhão. O promotor argumentou que a cadeira à direita do juiz é uma prerrogativa legal por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme noticiou a página JurisBahia, a juíza afirmou que o assento estava reservado para sua secretária judicial, e que a disposição dos locais na sala era de sua competência. “Aqui quem manda sou eu”, declarou a magistrada.
“Você quer sentar no meu colo?”, declarou o promotor. Ele ainda pediu que a magistrada falasse baixo e com educação. A juíza permaneceu em pé durante parte da discussão, classificou a situação como uma “palhaçada”, se retirou do plenário e determinou a suspensão do júri. O caso ocorreu no dia 14 de maio deste ano.