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sábado, 1 de junho de 2013

Eduardo e Ciro fumam o cachimbo da paz

Se tivesse sido formado na escola política da velha UDN, que não levava desaforos para casa, o governador Eduardo Campos já tinha explodido há muito tempo com o ex-ministro Ciro Gomes, seu companheiro de PSB. Ciro já o atacou diversas vezes. Primeiro, disse que ele não tinha quilometragem para ser presidente da República. Depois, que não tinha projeto para o país. Por último, que estaria mordido pela “mosca azul”. Já merecia uma resposta, dura, que governador se negou a dar.

Em vez de briga, convidou-o para jantar em sua companhia, domingo passado, a fim de passarem a limpo a tese da candidatura própria a presidente da República. Ciro não se opõe a essa tese, mesmo porque quis ser candidato na eleição de 2010. Mas tem declarado que por razões éticas o partido só deve falar em candidato a presidente se devolver primeiro os cargos que ocupa no governo federal: o Ministério da Integração, a Secretaria Nacional dos Portos e a presidência da Chesf.

Eduardo Campos lhe explicou que isso será feito mais adiante. Porque se os cargos forem entregues, agora, o partido estaria antecipando o calendário eleitoral, algo que não gostaria de fazer. No entanto, só iremos saber, de fato, se o ex-ministro foi “domado” pelo governador na próxima entrevista que ele der. Se repetir os bordões das entrevistas anteriores, estará passando recibo do ressentimento pelo revés sofrido em 2010. Se garantir que seguirá o partido, terá se enquadrado no projeto.

Blog: O povo com a Notícia
Fonte:Fogo Cruzado