O pré-candidato do PSB à Presidência da República, governador Eduardo Campos, disse, nesta terça-feira (25), que, caso eleito, pretende manter e ampliar o Bolsa Família, desmentindo, assim, o boato de que acabaria com o programa. Eduardo afirmou ser alvo de "terrorismo eleitoral" e disse que a "esperança vai vencer o medo" nas eleições deste ano, relembrando o mote da campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Não podemos permitir que o terrorismo eleitoral diga que só uma força política manterá o Bolsa Família no Brasil. Isso é mentira, é terrorismo, é a tentativa de o medo vencer a esperança. O Brasil, nos últimos anos, tem assistido a esperança, todas às vezes, derrotar o medo daqueles que usam esse tipo de ferramenta, tentando constranger os segmentos mais pobres do país ", afirmou o pré-candidato ao participar de evento promovido pelo Americas Society/Council of the Americas, em São Paulo.
Eduardo não disse quem tem divulgado a informação de que acabaria com o Bolsa Família. Questionado se era o Governo Federal, o pré-candidato negou.
O socialista comparou o suposto boato às eleições de 2002, quando a oposição ao Partido dos Trabalhadores explorou o medo e difundiu que Lula acabaria com a estabilidade econômica do país. "Tanto a democracia, quanto a estabilidade econômica e essa rede de proteção social vão ocorrer em qualquer governo que assuma o país, porque é uma conquista da cidadania", afirmou.
O pré-candidato disse, ainda, que pretende ampliar o programa social, principal marca da gestão Lula, mantida pela presidente Dilma Rousseff (PT). "Queremos que milhares de famílias do Bolsa Família que estão fora do programa sejam incluídas", afirmou. (Extra)
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