Cinco anos de prisão. Essa foi a condenação recebida pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. A informação foi divulgada nesta terça-feira. No início, o ex executivo da estatal obedecerá o regime fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. A decisão é do juiz federal Sergio Moro
Segundo a Folha, Cerveró foi acusado pelo Ministério Público de adquirir um apartamento de luxo no Rio de Janeiro com dinheiro que teria recebido como propina na Petrobras. "O imóvel teria sido adquirido com produto de crimes de corrupção praticados por Nestor Cerveró no exercício do cargo de Diretor Internacional da Petróleo Brasileiro S/A [Petrobras]", diz o despacho do juiz.
O imóvel, que fica em Ipanema, foi avaliado em R$ 7,5 milhões. Ele está registrado em nome da empresa Jolmey do Brasil -que, segundo o MPF (Ministério Público Federal), é de propriedade de Cerveró. Segundo denúncia contra ele, conforme noticiado pela Folha, o ex-diretor recebia propinas em contratos da Petrobras e lavava esse dinheiro no Uruguai, transferindo os valores para a empresa offshore Jolmey S/A.
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