No dia 18 de outubro à meia-noite todos os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar os relógios em uma hora, o horário de verão está iniciando. A expectativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é uma economia média entre 4% e 5% no consumo de energia no horário de pico (entre 18h e 21h). Já o coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário de Brasília – UniCEUB, professor Abiezer Fernandes, é mais otimista e acredita que a medida vai proporcionar uma economia entre 20% e 30%.
Uma das características do verão são dias mais ‘longos’ e ensolarados, e com o horário de verão é possível o maior aproveitamento da luminosidade natural.
“O verão também é a época que o consumo de energia aumenta devido ao calor. Por mais que durante esse período se passe a gastar energia em outros horários, com o uso de aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores, por exemplo, ameniza-se o consumo no horário de pico”, explica o professor Abiezer Fernandes.
De
acordo com o coordenador do curso, o horário de verão ainda impacta
positivamente na conta de luz dos consumidores. Nos últimos meses, segundo ele,
a falta de chuva está fazendo com que sejam acionadas com mais frequência às
termoelétricas, o que faz com que as contas tenham acréscimo da bandeira
vermelha.
“A economia gerada pelo horário de verão ameniza a sobrecarga do sistema elétrico. Todo o esforço para reduzir o consumo de energia é válido e o horário de verão é uma boa tentativa. A população já há algum tempo vem economizando por conta da crise energética, o que faz de 2015 um ano atípico”, afirma o professor.
O horário de verão só é aplicado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste porque nesses locais foi identificado que o consumo de energia é maior. A medida durará quatro meses. No dia 16 de fevereiro de 2016, à meia-noite, os relógios deverão ser atrasados em uma hora.
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