O
governo do presidente Jair
Bolsonaro divulgou um comunicado no início da tarde desta
terça-feira, 30, para dizer que o acompanha com “grande atenção” a situação da Venezuela e encorajar outros países a apoiarem o oposicionista e
presidente autoproclamado do país vizinho, Juan Guaidó, em uma “solução que
ponha fim na ditadura de Maduro”. Assinada pelo porta-voz da Presidência,
general Otávio Rêgo Barros, a nota também reafirma o “irrestrito apoio” ao povo
venezuelano.
“O Brasil acompanha com grande
atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que
luta bravamente por democracia”, diz o texto. “Exortamos todos os países,
identificados com os ideais de liberdade, para que se coloquem ao lado do
Presidente Encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na
ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na
Venezuela”, continua o comunicado.
Jair Bolsonaro convocou uma reunião emergencial no Palácio do
Planalto com os ministros da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, do
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e com o
vice-presidente, Hamilton Mourão, para discutir a situação da Venezuela.
Mais
cedo, Mourão disse que um “passo decisivo, sem volta”, foi dado no país vizinho, mas ponderou que há o temor de
que os oposicionistas não tenham reunido o apoio das Forças Armadas que julgam
ter e que os militares leais a Nicolás Maduro reajam, provocando grave
confronto nas ruas. Para o general, é preciso aguardar as próximas horas para
se saber exatamente o que poderá acontecer.
Já
Augusto Heleno declarou a VEJA que é “imprevisível” o desfecho da movimentação
iniciada pela oposição venezuelana nesta terça e avaliou que ainda não está
claro qual lado os militares da Venezuela apoiam.
Blog: O Povo com a Notícia