O empresário Marcelo Odebrecht,
representando a empreiteira que mais corrompeu nas Américas, é o que havia de
comum entre os ex-presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Peru,
Alan García. A diferença é o destino: enquanto o brasileiro está preso e fazendo
pose de “injustiçado”, o outro se matou de vergonha, com um tiro na própria
cabeça, momentos antes de ser levado preso pela polícia peruana, nesta
quarta-feira (17).
Ambos são uma prova de
que a corrupção é suprapartidária: Lula se comporta como um populista de
“esquerda”, enquanto García era apontado como populista de “direita”. Quando os
três aparecem juntos, e ainda com fama de serem “simpáticos”, o flagrante da
cena faz lembrar a expressão italiana que designava certos mafiosos: “tutti
buona gente”.
A foto registra o
encontro dos dois ex-presidentes em Manaus, no Hotel Tropical, em de junho de
2010, ao lado de Marcelo Odebrecht, que mal esconde uma expressão debochada de
quem conhece o caráter da dupla que corrompeu. Além de Lula e García também se vê
na fotografia o então ministro da Defesa Nelson Jobim.
Nesta quarta, o diretor
do hospital para onde foi levado o ex-presidente peruano, Enrique Gutiérrez,
informou que havia dois orifícios de bala no crânio, “um de entrada e um de
saída”. O atual presidente do Peru, lamentou a morte e decretou luto oficial de
três dias no país. As informações são do colunista Cláudio Humberto.
Blog: O Povo com a Notícia