O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu, nessa quarta-feira (3), vacinar metade da população prioritária definida pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) até metade deste ano.
O total corresponde a aproximadamente 38 milhões de pessoas. Até agora, cerca de 7,35 milhões de doses já foram aplicadas, segundo dados do consórcio de imprensa da quarta-feira.
A expectativa foi citada pelo general em reunião com
presidentes das 26 entidades estaduais ligadas à Confederação Nacional de
Municípios (CNM), incluindo o presidente da Associação Municipalista de
Pernambuco (Amupe), José Patriota.
No encontro, Pazuello ainda afirmou que, a partir de 20 de
março, será duplicado o número de vacinas com entrega regular semanal aos
estados e municípios.
Na mesma reunião, Pazuello citou a
intenção de compra de vacinas da Pfizer e Janssen. "Tratamos
com a Pfizer e Johnson & Johnson para que tenhamos a partir de maio próximo
mais 138 milhões de doses para imunizar a população", diz o ministro. O
cronograma de entrega, no entanto, prevê entrega intercalada até dezembro.
Pazuello também alertou para
que os municípios se preparem para aumentar a sua capacidade de vacinação, e
que não faltará recursos para compra de vacinas, embora haja dificuldade de
fornecimento por parte do mercado.
Por fim, o ministro ficou de encaminhar à CNM um cronograma
de distribuição das doses.
O presidente da Amupe, José Patriota, questionou o ministro
quanto a um possível confisco, por parte do governo federal, de doses compradas
independentemente pelos municípios.
"Nenhum Estado ou município é melhor que o outro. Vamos
seguir com o Plano Nacional de Imunização e cumprir com o pacto
federativo", respondeu Pazuello.
Patriota avaliou a reunião de maneira positiva pelo
estabelecimento do diálogo com o Ministério da Saúde.
“O momento é de muita ansiedade, face à gravidade da
situação, mas estamos buscando caminhos. A Amupe e a CNM estão de prontidão em
busca de soluções assertivas", concluiu Patriota.
Plano Nacional de Imunização: O PNI define como grupos prioritários idosos, trabalhadores de Saúde, pessoas
com comorbidades, pessoas com deficiência permanente grave, indígenas,
quilombolas, ribeirinhos, pessoas em situação de rua e trabalhadores de setores
como educação, forças de segurança, transporte, indústria e Forças Armadas.
Ao todo, segundo estimativas do Ministério da Saúde, há
77.219.259 pessoas nesses grupos. (Via: Folha PE)
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