O padrasto de Maria Clara Aguirre Lisboa, encontrada morta no quintal de uma casa em Itapetininga, no interior de São Paulo, Rodrigo Ribeiro Machado mandou uma mensagem ao pai biológico da criança dizendo que ele parasse de mandar mensagens já que a filha já estava morta, por isso ele deveria "parar de encher o saco".
"Mano, você é surdo também, cara? Não me irrite não, parça. Já falei, parça. Não vou nem mais responder você, mano. Já falei, sua filha está morta, não existe mais, parça. Pare de ficar enchendo o saco, entendeu? Para de mandar mensagem, falou?", disse Rodrigo em áudio encaminhado ao pai de Maria Clara. As informações são do G1.
"Eu não vou perder mais meu tempo, falou? Porque é o seguinte... você não tem mais nenhum vínculo com a Luiza, certo? Não tem filho, não tem mais nada, certo? Ele já tá morto. Então, eu preciso nem gastar saliva com você, nem responder você. Nem a família sua, falou?", acrescentou Rodrigo.
A criança estava desaparecida há quase três meses e o corpo foi encontrado com sinais de ferimentos causados por instrumento contudente. Os acusados de cometerem o crime, Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado foram presos temporariamente após decisão da Justiça. Eles passaram por audiência de custódia, mas ainda não foi divulgado o teor da decisão que será proferida pela juíza Heloisa Helena Franchi Nogueira Lucas.
Em nota enviada ao BNews, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga investiga um casal, de 23 e 25 anos — padrasto e mãe —, por envolvimento na morte de uma criança de cinco anos.
Ainda segundo a Civil, o corpo da vítima foi encontrado enterrado na residência deles, na tarde desta terça-feira (14). Exames foram requisitados ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML). A autoridade policial representou à Justiça pela prisão temporária dos investigados, que foi acatada pelo Poder Judiciário. As diligências seguem em andamento para o total esclarecimento dos fatos.
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