A semana promete ser movimentada no Congresso Nacional após o feriado antecipado do Dia do Servidor Público, que esvaziou completamente as atividades nesta segunda-feira (27). Apesar de rumores sobre uma possível sessão remota da Câmara dos Deputados, nada avançou. A expectativa é que o ritmo seja retomado a partir de terça-feira, com uma pauta carregada nas duas Casas Legislativas.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) deve votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enquanto a Câmara terá sessões plenárias concentradas exclusivamente em votações (as atividades de todas as comissões foram suspensas para priorizar a análise de matérias pendentes).
Nos bastidores, segundo o BNews apurou, um movimento do governo federal pode facilitar o andamento das votações. Desde a última sexta-feira (24), a equipe do Planalto iniciou a liberação de um volume expressivo de emendas parlamentares que estavam represadas.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, por exemplo, recebeu autorização para pagamento de cerca de R$ 100 milhões. Já o Ministério da Educação, que vinha registrando o menor índice de execução de emendas, teve mais de R$ 260 milhões liberados.
A reportagem apurou que assessores parlamentares, desde a semana passada, não param de ligar para os técnicos dos Ministérios em busca da liberação.
Com essa ofensiva, o governo tenta alinhar sua base e reduzir resistências em votações estratégicas. A avaliação entre parlamentares é que, após a abertura dos cofres, o Executivo não deve enfrentar grandes dificuldades nas negociações políticas previstas para os próximos dias.
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