A pequena Milena do Nascimento Alvarenga, de 11 anos, morreu por causa da meningite tipo C, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no último domingo (26), após ficar internada.
A meningite tipo C é uma inflamação das meninges. As meninges são membranas que envolvem o cérebro, cerebelo e a medula espinhal. De acordo com o portal g1, a aluna da rede municipal estava internada no Hospital Irmã Dulce e sendo monitorada pela equipe da Vigilância Epidemiológica. Não se sabe o período de internação de Milena.
A doença é transmitida por gotículas respiratórias e o uso de máscaras colabora para proteger as vias aéreas. O infectologista Leandro Curi ressaltou a importância da vacinação, principalmente entre crianças menores de 5 anos, idosos e pacientes autoimunes. Ele explicou que a doença pode levar à morte em poucas horas ou dias, a depender do agente causador e quando não diagnosticada e tratada corretamente.
“Quando a gente fala da principal bactéria da meningite, é a Neisseria meningitidis, que é o meningococo, que se divide em vários subtipos, o A, B, C, W, Y, que são mais ou menos prevalentes em uma região e podem ser mais ou menos virulentos, podem ser mais ou menos infecciosos", relatou.
O imunizante contra a meningite está disponível e faz parte do calendário nacional de vacinação nos postos de saúde. O infectologista conta que mesmo a pessoa sendo imunizada, pode contrair a doença. Mas, em tese, os sintomas tendem a ser mais brandos e a tendência de mortalidade diminui.
“Cada organismo é um, a produção de anticorpos é muito individualizada, então claro que uma pessoa vacinada contra meningite pode ter meningite, bem como uma pessoa vacinada contra catapora pode ter catapora. Tanto é que a gente não vê com facilidade pessoas tendo meningite, mas aparece, ou seja, essa criança ou qualquer pessoa que se contaminou, pegou de alguém que transmitiu para ela pelas vias aéreas", relatou.
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