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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Novo salário mínimo e consignado: Entenda o que muda para CLTs e aposentados em 2026

O aumento do salário mínimo previsto para 2026 vai ampliar o valor disponível para empréstimos consignados para aposentados, pensionistas e celetistas. Porém, a maioria ainda desconhece as mudanças, aponta pesquisa da fintech Meutudo com 4.532 participantes: 56% nunca ouviram falar sobre a nova margem, 8% já ouviram, mas não sabem como funciona e 36% dizem estar bem informados.

O salário mínimo deve passar de R$ 1.518 para R$ 1.631 no início de 2026 — alta de 7,44%. Como o crédito consignado é descontado diretamente da folha de pagamento ou do benefício do INSS, o aumento do piso salarial eleva o valor disponível para contratação de crédito. 

Márcio Feitoza, CEO da meutudo, explica que a margem consignável corresponde ao percentual da renda que pode ser destinado ao crédito consignado. "Para aposentados e pensionistas do INSS, a margem disponível para empréstimos é de no máximo 35% do valor do benefício. Quem recebe um piso salarial terá disponível até R$ 570,85 para comprometer com parcelas mensais, um aumento de R$ 39,55 em relação ao valor atual".

O mecanismo é semelhante para trabalhadores com carteira assinada. A parcela do Crédito do Trabalhador é descontada diretamente do salário, dentro dos limites estabelecidos pelo convênio de consignação. 

Segundo Feitoza, a pesquisa mostra que o desconhecimento sobre a nova margem pode gerar decisões financeiras precipitadas. “Tanto aposentados quanto trabalhadores CLT precisam se informar sobre os limites e taxas de juros antes de contratar empréstimos consignados. É importante lembrar que o consignado não é renda extra: as parcelas devem caber no orçamento sem comprometer o dia a dia”, alerta.

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