O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, externou sua opinião sobre o novo relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP) ao projeto de lei antifacções. A proposta busca aumentar as penas para os envolvidos com facções criminosas como o PCC e o Comando Vermelho.
"O que a gente tem que fazer agora é trabalhar no texto. Se o texto ajudar no enfrentamento da segurança pública, seremos favoráveis. Se o texto for demagógico e não ajudar em nada, nós iremos contra", disse.
O gestor também pontuou que a luta para combater o crime organizado precisa ser coletiva."Para vencer a batalha, eu venço sozinho. Eu, com a família de polícia, tenho capacidade de vencer batalhas. Agora, a guerra, nós só vamos vencer juntos. Acho que eu, Tarcísio, Caiado, Zema, temos um problema de segurança pública mais latente. O que a gente quer é um instrumento real de enfrentamento a essas organizações narcoterroristas", completou.
Derrite cede à pressão
Diante da pressão de governistas e da Polícia Federal, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP) anunciou nesta terça-feira (11), que desistiu de equiparar crimes cometidos por organizações criminosas ao terrorismo.
“Vamos manter um texto duro, isso eu não abro mão desse marco legal do combate ao crime organizado. Enquanto a lei de terrorismo continua do jeito que está, o marco legal contra o crime organizado aumenta as penas de prisão”, justificou.
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