A Eletrobrás foi informada de
decisão de tutela de urgência do juízo da 49ª Vara do Trabalho do Rio de
Janeiro (Tribunal Regional do Trabalho 1ª Região), determinando que a companhia
e distribuidoras se abstenham do processo de desestatização para que apresentem
estudo de impacto sobre os contratos de trabalho. Em fato relevante, a empresa
diz que "analisará as medidas cabíveis e manterá o mercado
informado."
As demais rés são Amazonas Energia, Centrais Elétricas de Rondônia
(Ceron), Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), Companhia Energética
de Alagoas (Ceal) e Companhia Energética do Piauí (Cepisa). As empresas devem
apresentar individualmente ou de forma coletiva no prazo de até 90 dias estudo
sobre o impacto da privatização nos atuais contratos de trabalho.
Como publicado pelo Broadcast no último dia 1º de junho, segundo fontes, a
privatização da Eletrobrás não deve sair este ano. O desgaste do governo,
acentuado pela greve dos caminhoneiros, e a proximidade do calendário eleitoral
inviabilizaram a aprovação, ainda neste ano, do projeto que permite a
desestatização.
Responsável por colocar o projeto em votação, o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), já admite nos bastidores que dificilmente a medida será
votada antes das eleições. O projeto foi enviado no dia 22 de janeiro, mas está
emperrado em uma comissão especial da Câmara, de onde ainda precisaria seguir
para o Senado.
Blog: O Povo com a Notícia