O manifesto dos policiais
militares de Pernambuco, liderado pelo movimento das esposas, durou quase seis
horas e terminou por volta das 22h esta sexta (24), em frente ao prédio da
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Centro do Recife.
O grupo de esposas deliberou que não haverá greve neste Sábado de Zé Pereira (24), durante a realização do Galo da Madrugada, no Centro do Recife - mas que os policiais "vão trabalhar se quiserem". O presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Albérisson Carlos, ressaltou que não haverá greve.
O grupo de esposas deliberou que não haverá greve neste Sábado de Zé Pereira (24), durante a realização do Galo da Madrugada, no Centro do Recife - mas que os policiais "vão trabalhar se quiserem". O presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), Albérisson Carlos, ressaltou que não haverá greve.
O
protesto dos PMs foi tenso. Partiu da praça do Derby por volta das 16h e seguiu
em direção à avenida Beira Rio, no bairro da Madalena, próximo da residência do
governador Paulo Câmara. A categoria gritava palavras de ordem, afirmava que
"não vai ter Galo" e que os policiais e suas famílias merecem
respeito e respaldo do Governo. Segundo a esposa de Carlos, Verônica Souza, à
frente da mobilização, nenhum representante do Governo compareceu ao movimento.
Quase três horas depois de início, o protesto foi cercado na avenida Conde da Boa Vista por PMs em atividade que estariam cumprindo ordens do Governo do Estado. O cerco foi feito com veículos e houve confusão. Os manifestantes retiraram um carro do BPTran, que estava parado em frente ao trio, "na força", balançando a viatura e a tirando do caminho do trio. [veja no vídeo abaixo] O repórter fotógrafico da Folha de Pernambuco Arthur de Souza teve a câmera empurrada.
Quase três horas depois de início, o protesto foi cercado na avenida Conde da Boa Vista por PMs em atividade que estariam cumprindo ordens do Governo do Estado. O cerco foi feito com veículos e houve confusão. Os manifestantes retiraram um carro do BPTran, que estava parado em frente ao trio, "na força", balançando a viatura e a tirando do caminho do trio. [veja no vídeo abaixo] O repórter fotógrafico da Folha de Pernambuco Arthur de Souza teve a câmera empurrada.
Há cerca de três meses, a ACS
está em cabo de guerra com o Governo de Pernambuco, tendo inclusive havido
prisão de líderes do movimento.
O protesto desta sexta-feira acontece depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli haver negado, nesta quinta, o pedido da ACS para que fosse cassada a liminar do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Essa liminar atende pedido do Governo de Pernambuco e impede a realização de reuniões ou assembleias com o intuito de deflagração de greve na Polícia Militar de Pernambuco. A liminar, do desembargador do TJPE José Fernandes, foi expedida em 7 de dezembro de 2016, um dia antes da realização de assembleia convocada pelas associações.
O protesto desta sexta-feira acontece depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli haver negado, nesta quinta, o pedido da ACS para que fosse cassada a liminar do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Essa liminar atende pedido do Governo de Pernambuco e impede a realização de reuniões ou assembleias com o intuito de deflagração de greve na Polícia Militar de Pernambuco. A liminar, do desembargador do TJPE José Fernandes, foi expedida em 7 de dezembro de 2016, um dia antes da realização de assembleia convocada pelas associações.
Em sua reclamação, protocolada em
15 de dezembro, a ACS argumentou que o TJPE, por meio da decisão, estava
proibindo a realização de qualquer tipo de manifestação e afrontando julgamento
do STF na ADI 1969-4/DF, na qual o STF julgou inconstitucional um decreto do
Distrito Federal que restringia manifestações públicas.
A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) ingressou em 12 de janeiro de 2017 com pedido de ingresso na ação na qualidade de interessada. Na mesma petição, solicitou que fosse negado seguimento à reclamação, apresentando argumentos que foram acolhidos pelo ministro Dias Toffoli.
Em síntese, o ministro julgou que a reclamação não seria cabível porque o acórdão invocado como base da reclamação não dizia respeito à ACS e porque a questão discutida naquele mesmo acórdão não seria idêntica àquela objeto da decisão do desembargador José Fernandes. (Via: Folha PE)
A Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) ingressou em 12 de janeiro de 2017 com pedido de ingresso na ação na qualidade de interessada. Na mesma petição, solicitou que fosse negado seguimento à reclamação, apresentando argumentos que foram acolhidos pelo ministro Dias Toffoli.
Em síntese, o ministro julgou que a reclamação não seria cabível porque o acórdão invocado como base da reclamação não dizia respeito à ACS e porque a questão discutida naquele mesmo acórdão não seria idêntica àquela objeto da decisão do desembargador José Fernandes. (Via: Folha PE)
Blog: O Povo com a Notícia