Por Lauro Jardim
Foi encontrado morto ontem em
Punta del Este, no Uruguai, Carlos Diaz. No Brasil, quase
ninguém sabe de quem se trata, mas Diaz era um elo fundamental para se
desvendar crimes que estão sendo investigados pela Lava-Jato.
Diaz era desde 2010
o diligente diretor da Secretaria Nacional de Luta contra a Lavagem de Dinheiro
do Uruguai. Até agora,
suspeita-se de que tenha sofrido um infarto, mas hoje será realizada uma
perícia para confirmar a causa da sua morte.
Na quinta-feira
passada, uma reportagem assinada por Chico Otávio, no GLOBO, revelou que o MPF
do Brasil e o Uruguai estavam em vias de fechar uma parceria inédita para
investigar a lavanderia de dinheiro sujo procedente do Brasil.
O ponto de partida
era a atuação do advogado uruguaio Oscar Algorta, que auxiliou Sérgio Cabral, Nestor Cerveró e outros a lavarem dinheiro de propina.
Ao GLOBO, Diaz disse
que cederia instalações e o acervo da secretaria que comandava para que os
procuradores brasileiros pudesem aprofundar suas investigações.
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