A desistência do presidente
Michel Temer na véspera da visita que faria a países asiáticos no início deste
mês, custou ao menos R$ 800 mil aos cofres públicos, segundo o jornal O Estado
de São Paulo. A viagem do presidente, que começaria no dia 7 e iria até o dia
14, previa visitas a quatro países – Cingapura, Tailândia, Indonésia e Vietnã.
Esta é a segunda vez que a viagem foi cancelada na última hora. A primeira
foi em janeiro, quando o governo já havia gastado R$ 900 mil com os
preparativos. Somadas, as duas desistências consumiram R$ 1,7 milhão.
A reportagem detalha que, os valores incluem passagens, seguro-viagem,
multas por desistência e diárias da equipe que já havia se deslocado para
preparar a visita oficial do presidente brasileiro. A comitiva presidencial era
estimada em cerca de 30 pessoas.
Ainda segundo a publicação, nesta oportunidade, a justificativa dada pelo
governo foi a de que Temer preferiu permanecer no Brasil por causa de votações
importantes que ocorreriam no Congresso, como a proposta de remanejamento de
verbas orçamentárias.
A decisão de Temer de ficar no país aconteceu no momento em que as
investigações sobre o Decreto dos Portos começava a avançar sobre seus
familiares. Na mesma semana da viagem, uma das filhas de Temer, Maristela,
prestou depoimento no inquérito – do qual o emedebista é alvo – que apura
suspeitas de corrupção em empresas que atuam no Porto de Santos.
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