O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou
neste sábado (02) que são falsas as mensagens que têm circulado em redes sociais
e aplicativos de celular sobre uma nova greve de caminhoneiros na segunda-feira
(04).
Ele disse ainda que os responsáveis por essas
mensagens estão sendo monitorados e serão punidos por promoverem a “desordem” e
“levando temor à população”.
“A avaliação do governo é de que não haverá nova
paralisação nacional na segunda-feira. O que existe é um movimento de fake news
promovido por alguns que estão sendo monitorados e que, a partir de uma ordem
judicial, serão detidos porque estão promovendo a desordem e, sobretudo,
levando temor à população. Mas eu posso assegurar que não existirá paralisação
nacional nesta segunda feira. Isso é fake news e não tem fundamento na
realidade”, afirmou.
Após
11 dias, o Palácio do Planalto deu como encerrada a paralisação de caminhoneiros, que causou uma
crise no abastecimento de combustíveis, alimentos e outros produtos no país.
Como parte do acordo com os caminhoneiros para
pôr fim à greve, o governo anunciou uma
série de medidas, incluindo a
redução em R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel. O presidente Michel Temer
também editou três medidas
provisórias para atender a outras demandas dos
grevistas.
O comitê de crise reunido neste sábado (02) no
Palácio do Planalto informou que não há mais bloqueios nem pontos de
concentração de caminhoneiros nas rodovias do país.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai manter o
plantão de acompanhamento do fluxo de veículos.
O governo também está fazendo um rastreamento
permanente de mensagens divulgadas por redes sociais e aplicativos.
A preocupação do Planalto é com pessoas que teriam
interesse político em manter uma crise que já foi superada pela negociação com
os caminhoneiros.
Entidades
Algumas das principais lideranças da categoria
também mostram preocupação com essas mensagens.
O governo divulgou uma gravação que, segundo o
Gabinete de Segurança Institucional, é do presidente da Associação Brasileira
de Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes. Nela, o representante dos
caminhoneiros reitera que a greve acabou.
“Estão correndo muitas mensagens de alarme sobre
o novo movimento de caminhoneiros para segunda-feira, dia 4. Na verdade, não
sei a fundo o que estão pleiteando, mas, de qualquer forma, chamo a atenção dos
caminhoneiros de bem, para que não se envolvam em manifestações que possam pôr
em risco o que já conseguimos nesta última negociação com o governo", diz
a gravação.
E continua: "É importante lembrar que já
tivemos o apoio da população do bem e de vocês, caminhoneiros do bem, em nossas
conquistas. O governo cumpriu a parte dele. Pessoal, o movimento acabou, nossas
reivindicações já foram atendidas”.
Em nota publicada no site da Confederação
Nacional dos Transportadores Autônomos, o presidente da entidade, Diumar Bueno,
disse que “agora o que os caminhoneiros mais querem é matar as saudades de quem
está esperando ansiosos por eles, descansar da mais longa viagem que já fizeram
e depois voltar ao trabalho, seguros de que, a partir de agora, serão
recompensados de forma justa e mais respeitados por todos”. (Via: G1 - TV Globo)
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