Os ataques contra ônibus em Minas
e no Rio Grande do Norte, além da execução de um policial militar em Parnamirim
(RN), foram ordenados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Os atentados
simultâneos - os primeiros da história da facção - acabaram determinados na
semana passada e deveriam envolver ainda outros dois Estados, cujas forças de
segurança estão de prontidão.
Em
24 horas, mais de 24 ônibus foram incendiados em 17 cidades mineiras. Um ônibus
foi queimado em Natal e um PM acabou assassinado. Os ataques simultâneos em
mais de um Estado foram decididos pelo “resumo dos Estados”, os bandidos
responsáveis pela facção em cada unidade da Federação, depois de consulta feita
à Sintonia dos Estados, setor do PCC que cuida da organização fora de São Paulo.
“O
plano inicial era fazer uma manifestação pacífica em Natal contra o que os
bandidos chamam de opressão no complexo prisional de Alcaçuz (em Nísia
Floresta, na Grande Natal)”, afirmou um dos responsáveis pelas investigações
contra o PCC. Mas a direção do “partido” no Estado decidiu que a manifestação
não teria o efeito desejado e decidiu atacar. A mesmo decisão se estendeu a
Minas e a dois outros Estados que teriam problemas em cadeias.
“Os
bandidos diziam que era para ir para cima de policiais e agentes prisionais e
pôr fogo em ônibus. As forças de segurança desses Estados foram avisadas e
estão de prontidão”, informou o investigador. Em Minas, a facção tem 1.432
filiados e no Rio Grande do Norte há 798 bandidos ligados ao grupo.
Leia reportagem na íntegra clicando ao lado: PCC ordena atentados simultâneos em RN e MG e põe outros
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Blog: O Povo com a Notícia
Por Marcelo Godoy e Rene Moreira, O Estado de S.Paulo