O presidente eleito Jair Bolsonaro descartou
a possibilidade de que pessoas com problemas com a Justiça integrem seu governo. Ao apresentar o
futuro chanceler, o embaixador Ernesto Araújo, o futuro mandatário negou que
esteja negociando indicações para embaixadas ou ministérios com qualquer
integrante do atual governo.
“Quem estiver devendo para a Justiça não terá a mínima chance de continuar
num governo meu.
Quem não estiver devendo, podemos até conversar”, declarou Bolsonaro. Ele disse que
pretende concluir a definição dos nomes para ocupar o primeiro escalão até 30
de novembro.
Sobre o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonarodeclarou que ele está
isento de acusações e tem qualidades para ocupar o cargo. O presidente eleito
disse que as indicações não estão levando em conta critérios políticos.
“O Onyx é a pessoa mais adequada para responder a essa pergunta para
vocês. Pelo que eu saiba, ele não é réu em nada. Não tem critério político [nas
indicações]”, acrescentou Bolsonaro.
O ministro extraordinário da
transição, Onyx Lorenzoni, negou nesta quarta-feira (14) que tenha sido
beneficiado com um segundo repasse da JBS, em 2012. Ele reconheceu que houve,
sim, um repasse em 2014, e disse ter admitido o erro publicamente. De acordo
com o ministro, a informação veiculada na imprensa nesta quarta-feira (14) tem
a intenção de desestabilizar o governo eleito Jair Bolsonaro.
Perguntado se confiava plenamente na isenção de Lorenzoni, o futuro
presidente respondeu: “Cem por cento da minha confiança, ninguém tem. Só meu
pai e minha mãe”. Neste momento, Bolsonaro foi aplaudido por populares que
acompanhavam a entrevista na porta do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB),
em Brasília, local onde está a equipe de transição.
Depois de sair do CCBB, Bolsonaro dirigiu-se ao Aeroporto de
Brasília, de onde voltou para o Rio de Janeiro. (Via: Folhapress)
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