O governador foi reeleito em 2018
com 50,7% dos votos válidos, e no ápice da campanha eleitoral fez uma promessa
que ganhou a atenção dos eleitores pernambucanos que foi a criação do 13º
salário do Bolsa-Família.
Os adversários do governador fizeram críticas ao projeto, sobretudo quando
ele foi votado, no ano passado, na Assembleia Legislativa de Pernambuco,
afirmando que Paulo Câmara não cumpriria a promessa da campanha eleitoral.
Ontem, ele reuniu mais de duas mil pessoas e um grande número de lideranças
políticas para fazer o lançamento oficial do programa, que é considerado o
maior de transferência de renda, em nível e estadual, do Brasil.
Cerca de 1,2 milhão de famílias serão beneficiadas pelo projeto, que vai
injetar anualmente R$ 175 milhões na economia visando fomentar o crescimento no
estado. Num momento de grave crise econômica com 13 milhões de desempregados no
país, sobretudo com a dúvida da população em relação a eventuais perdas de
direitos – patrocinda pelo confuso Governo Bolsonaro, a administração estadual
materializa o seu discurso de que sabe fazer mais com menos.
Esse passo dado por Paulo, já no quarto mês do segundo governo, sem sombra
de dúvidas, se caracterizou como o maior ato político-administrativo da
sua gestão. O socialista reuniu prefeitos, deputados, políticos em geral e
setores da sociedade civil para um momento de reafirmação do modelo do PSB de
governar, sempre com o foco na fatia mais vulnerável da população.
O governador conseguiu estabelecer um diálogo do seu compromisso com o
legado de Eduardo Campos e Miguel Arraes. O que deixou nos aliados presentes a
clara sensação de a sua segunda gestão entrou em um novo momento. Um momento de
aproximação popular. A frase “inaugurar vida na vida das pessoas”, tão repetida
pelos socialistas, colou de vez em Paulo Câmara. (Via: Coluna desta sexta-feira do Blog Edmar Lyra)
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