Sem poupar críticas à Lei
Rouanet, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou a legislação, uma das
principais de incentivo à cultura nacional, de “desgraça” utilizada para juntar
defensores de governos passados. A declaração foi feita durante uma transmissão
ao vivo na página do presidente, na última quinta-feira (18).
Ele avisou que o limite de captação de recursos pela Lei será reduzido de
R$ 60 milhões para R$ 1 milhão por projeto. “Essa desgraça dessa Lei Rouanet
começou muito bem-intencionada, depois virou aquela festa que todo mundo sabe,
cooptando a classe artística, pessoas famosas para apoiar o governo. Quantas
vezes vocês viram figurões, não vou falar o nome, não, figurões defendendo
‘Lula livre’, ‘viva Che Guevara’, o ‘socialismo é o que interessa’ em troca da
Lei Rouanet. Artistas recebiam até R$ 60 milhões”, afirmou Bolsonaro.
Apesar de achar que o novo teto continua alto, ele disse que agora mais
artistas poderão ser beneficiados. “Com R$ 1 milhão dá para fazer muita coisa,
em especial alavancar esses artistas da terra, raiz, para quem sabe terem uma
carreira promissora no futuro”, acrescentou.
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