O Brasil, agora, é o maior mercado da Heineken em todos os países em que
a marca atua. Segunda maior cervejaria do mundo, ela prevê que os custos mais
baixos de cevada e alumínio ajudarão a aumentar os lucros neste ano, quando seu
presidente-executivo deixará o cargo.
Segundo reportagem da Reuters, as ações da companhia disparavam mais de
6% no pregão desta quarta-feira (12), com investidores repercutindo
positivamente sólidos resultados do quarto trimestre, liderados pelo
crescimento no Brasil, Vietnã e Camboja.
Juntamente com um aumento mais moderado nos custos de matérias-primas, a
empresa deve registrar um aumento percentual de um dígito médio no lucro
operacional em 2020, acrescentando ser muito cedo para avaliar o impacto do
surto de coronavírus em seus negócios.
Ainda segundo a publicação, Van Boxmeer, belga e presidente-executivo
desde 2005, deve deixar o cargo em 1º de junho, um ano antes do esperado. Ele
será sucedido pelo chefe das operações asiáticas, o holandês Dolf van den
Brink.
As projeções da Heineken são as mesmas há um ano. No entanto, a empresa
atenuou em outubro as expectativas relacionadas ao lucro, dizendo que o lucro
operacional aumentaria apenas 4%.
O número final de 2019 antes de itens extraordinários foi de 4,02
bilhões de euros (R$ 19 bilhões), um aumento de 3,9% e exatamente em linha com
o consenso do mercado.
Blog: O Povo com a Notícia