A Agência Nacional de Energia Elétrica (
Aneel ) nesta sexta-feira (28), informou que manterá no mês de março a bandeira
tarifária na cor verde, sem cobrança extra na conta do consumidor. A bandeira
foi à mesma aplicada em fevereiro.
De
acordo com a agência, a decisão de manter a bandeira na cor verde se deve a
recuperação nos níveis dos reservatórios em virtude do volume razoável de
chuvas no mês de fevereiro.
“Em
fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado
Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas
próximo ao padrão histórico do mês. A previsão para março é de manutenção dessa
condição hidrológica favorável, o que aponta para um cenário com elevada
participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN,
reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico”, informou a
Aneel.
Segundo
a agência, o volume de chuvas refletiu-se na redução do preço da energia no
mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico
(GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a
ser acionada.
Criado
pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia
gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O
funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores: verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos
em função das condições de geração.
“Os
recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são
repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da
produção de energia em períodos de seca”, informou a Aneel.
O
acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela passou é de R$
1,34 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a
mais cobrado é de R$ 4,16 a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira o valor é
de R$ 6,24 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
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