Socialite.activate (elemento, 'Widget');

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

SSP-BA coloca em dúvida fotos publicadas por revista do corpo do miliciano Adriano


Depois da Veja conseguir com exclusividade fotos do cadáver do miliciano Adriano da Nóbrega, a Secretaria da Segurança da Bahia (SSP-BA) afirmou nesta sexta-feira (14), por meio de nota, que as acusações que a polícia teria disparado a curta distância, numa ação de execução e "queima de arquivo", são “infundadas”. A família de Adriano já havia reforçado essa versão.

Nas fotos publicadas pela revista na quinta-feira (13) é possível ver que os projéteis disparados atingiram a região do pescoço e o tórax do ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ainda de acordo com a SSP-BA, as fotografias publicadas não foram feitas por peritos oficiais que cuidam do caso, portanto, não há como o órgão comprovar se o material foi manipulado antes da publicação. 

Sobre o ferimento na proximidade do pescoço, o órgão informou que se trata de uma equimose — mancha de pele — e não uma queimadura provocada por uma arma de fogo. "É uma lesão contundente, obviamente feita com algo arredondado, que pode ter sido ativamente ou passivamente comprimido contra o corpo", destacou.

A secretária destacou ainda que os tiros não foram disparados a uma curta distância e que não poderá se pronunciar sobre o caso. 

"As lesões de disparo de arma de fogo não foram feitas com proximidade. Essa afirmação só pode ser feita quando há, pelo menos, a zona de tatuagem de pólvora incombusta intradérmica, o que não ocorreu. É impossível afirmar distância dos disparos, sem a reprodução destes, promovida com a mesma arma e munição similar, contra um anteparo (alvo)", completou. 

Blog: O Povo com a Notícia