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segunda-feira, 10 de julho de 2023

Vídeo: Carcereiro agride mulheres e delegada não reage; professor denunciou e acabou preso

Uma agressão a duas mulheres durante uma festa em Bagre, no Pará, chocou um professor na madrugada de sábado (8), especialmente porque o agressorseria um carcereiro, que estava acompanhado da delegada da cidade, que não interveio à agressão.

Em um vídeo, filmado pelo professor, que denunciou o caso, é possível ver que uma das mulheres é agredida duas vezes. Na primeira vez, a mulher é empurrada. Na segunda, ela recebe um tapa no rosto que a faz cair no chão.

Assista:

De acordo com o Uol, testemunhas afirmam que outra mulher que estava no local também foi agredida. A delegada, identificada como Vanessa Macedo, vê a situação, mas não intervém. 

As duas duas mulheres e o professor chegaram a ser presos após o ocorrido, mas foram liberados por volta das 12h de sábado.

Ao Uol, a delegada encaminhou uma nota assinada pela Assindelp (Entidades Representativas dos Delegados de Polícia Civil do Pará), que afirma que a mulher estava com uma faca.

"A nobre colega [Vanessa Macedo] estava participando de um evento festivo, quando foi avisada pelos seguranças que uma mulher, que vem a ser prima de uma vítima de intervenção policial, estava tramando contra sua vida. Após ser avisada, a nobre colega, junto com sua equipe, conseguiu deter a mulher, que portava uma faca", diz parte da nota.

A Polícia Civil do Pará informou que o funcionário da delegacia foi preso, sendo autuado pelo crime de lesão corporal e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência, enquanto a delegada foi afastada de suas funções.

Apesar de ser apontado como carcereiro, a delegada afirma que o suspeito apenas atua na área administrativa.

A Polícia Civil local afirmou que a "Corregedoria-Geral da instituição abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta da servidora". Testemunhas afirmam que a briga teria começado após a delegada não gostar de uma troca de olhares entre ela e uma das vítimas. Vanessa, então, teria pedido para que o suposto carcereiro tirasse satisfação.

A Secretaria de Segurança Pública do Pará, segundo o site, não se pronunciou e o celular do professor que gravou o vídeo não havia sido devolvido pela polícia até a noite de domingo (9).

Segundo Eder Rayller, advogado do professor que gravou as imagens, policiais foram à casa do denunciante sem mandado e o prenderam por volta das 3h da madrugada.

"Agrediram meu cliente dentro da casa dele, levaram para delegacia e permaneceram com ele até meio-dia. Não permitiram que meu cliente falasse comigo. Eles interrogaram sem meu consentimento. [...] Depois liberaram, mas sem o celular", declarou.

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