A morte da baiana Emmily Rodrigues completou quatro meses neste domingo (30), e o corpo da jovem ainda está na Argentina. Além disso, o suspeito do crime, o empresário Franciso Sáenz Valiente, permanece respondendo em liberdade.
Emmily morreu ao cair do sexto andar do prédio onde Franciso morava, em uma área nobre de Buenos Aires. Ainda não se sabe quando o corpo da jovem de 26 anos será transferido para o Brasil, mas, segundo o pai da jovem, Aristides Gomes, "possa ser que seja necessário fazer uma nova perícia ou uma nova autópsia".
"É uma grande tristeza porque não conseguimos transferir o corpo por enquanto, mas estamos nos esforçando a aceitar que é necessário para contribuir com as investigações lá (...) O que mais nos importa é buscar a justiça", disse o pai de Emmily.
No último mês, as investigações detectaram a presença de sêmen e sangue em pelo menos 25 amostras coletadas no apartamento do empresário. O jornal argentino La Nacion publicou que as amostras foram encontradas em preservativos, lençóis e em uma peça de roupa que Emmily usava no dia em que caiu da janela. A jovem estava nua quando foi encontada morta, no dia 30 de março.
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Suspeito do crime, Franciso foi preso, mas foi liberado no dia 19 de abril por não haver razões para mantê-lo custodiado, segundo a Justiça. Desde então ele responde em liberdade.
A defesa alega que Emmily usou drogas, teve um surto psicótico e tirou a própria roupa antes de se suicidar, pulando pela janela. Um exame toxicológico detectou a presença de cocaína e outras drogas no organismo da jovem, no entanto, as amigas dela afirmam que a mulher não costumava se drogar, nem beber muito.