A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (9), novas mudanças na reforma do ensino médio. O texto foi modificado desde que foi aprovado no Senado. Agora, a proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O relator da Câmara, deputado Mendonça Filho (MDB-PE), manteve a carga horária para os alunos do ensino médio tradicional: 2.400 horas para disciplinas obrigatórias, como português e matemátia, e 600 horas para o itinerário formativo.
Para os alunos do ensino técnico, Mendonça rejeitou o aumento da carga proposto pelos senadores, diminuindo para 2.100 horas a formação técnica e profissional que, atualmente, é de 1.800. Conforme o novo texto, as 300 horas a mais podem ser destinadas às aulas de cursos técnicos.
O deputado também foi contra a inclusão do espanhol como idioma obrigatório. Para ele, o espanhol pode ser obrigatório, desde que a rede estadual adote isso. "Não dá para impor essa regra ao Brasil todo", afirmou.
Novo ensino médio
A adequação do Enem ao Novo Ensino Médio deverá ser realizada até 2027. A prova terá questões relacionadas à formação geral básica e outras, referentes aos itinerários formativos.
Conforme as novas regras, os alunos poderão escolher as áreas nas quais desejam se aprofundar nos itinerários formativos.
Agora, a carga horária mínima anual sobe de 800 para 1.000 horas (sendo que o acréscimo será distribuído em 200 dias letivos). Ela, porém, poderá chegar a 1.400 horas anuais, de forma progressiva.
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