O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ordenou à Polícia Federal (PF) a execução de investigações complementares sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na corporação.
A decisão do magistrado ocorre após o pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, feito nesta quinta-feira (16). O PGR solicitou a Alexandre de Moraes que a PF esclareça as possíveis relações entre a investigação do inquérito com outras petições que tramitam no Supremo como a suposta estrutura paralela montada na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e no GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
À PF, Moraes pediu para que o resultado das investigações sejam enviadas para a Procuradoria-Geral da União, que deverá apresentar uma manifestação no prazo de 15 dias.
A investigação está paralisada desde que a Polícia Federal apresentou uma manifestação para arquivar o caso. Em maio deste ano, Alexandre de Moraes pediu um parecer do Ministério Público Federal.
O estopim para a abertura da investigação ocorreu após o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (União Brasil), falar publicamente que enxergava com preocupação a troca de comando da PF por Jair Bolsonaro, então presidente em 2020.
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