Um caso polêmico chamou a atenção recentemente: uma frentista pediu para sair do seu posto de combustíveis após sofrer pressão para trabalhar de legging e cropped. O advogado do sindicato representante da categoria contou que a ex-funcionária se recusou a utilizar o novo uniforme exigido pela empresa e, após um mês de assédio moral, decidiu pedir rescisão indireta do contrato de trabalho.
A Justiça proibiu o posto de combustíveis de exigir uniforme inapropriado para os frentistas, após a denúncia da frentista que teve que enfrentar a pressão para se adequar ao “padrão”. A trabalhadora procurou orientação jurídica em um estado de desespero, relatando problemas no recolhimento do FGTS, mas principalmente sobre a situação de trabalho que estava sofrendo.
O advogado revelou que a funcionária se sentia desconfortável com a nova vestimenta, que incluía legging, por considerar que a colocava em uma posição vulgar. Além disso, a frentista manifestou seu interesse em deixar a empresa devido à pressão imposta para se adequar às novas regras. Em conjunto com o sindicato, foi dado entrada em um pedido de rescisão indireta, visando garantir os direitos trabalhistas da ex-funcionária.
A ação movida pelo sindicato chegou a uma decisão judicial que determinou que o posto Power, localizado em Afogados, na Zona Oeste da cidade, cessasse imediatamente a exigência do fardamento inadequado para as frentistas mulheres. Outro estabelecimento também foi alvo de denúncias semelhantes, evidenciando um padrão de pressão e demissões que não seguiam o padrão idealizado pela empresa.
O advogado ressaltou que diversas funcionárias do posto passaram pela mesma situação de assédio moral e pressão para se adequarem ao novo uniforme. A empresa se defendeu, alegando que as fotos apresentadas não representavam funcionárias reais e que a nova gestão substituiu o uso de leggings por calças jeans, alegando respeito à dignidade da pessoa humana. A liminar judicial proíbe a exigência de roupas inadequadas como farda, sob pena de multa diária por descumprimento.
Em resumo, o caso da frentista que pediu para sair do posto de combustíveis por se recusar a utilizar legging e cropped como uniforme gerou repercussão e resultou em uma decisão judicial proibindo tal exigência. A luta por condições de trabalho dignas e respeitosas continua sendo uma pauta relevante no meio empresarial e sindical, visando garantir os direitos e a integridade dos trabalhadores.
Acompanhe o Blog O Povo com a Notícia também nas redes sociais, através do Facebook e Instagra
