A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou,
por meio de nota, que 32 detentos fugiram da Unidade Prisional de
Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), na noite deste domingo (21), em São
Luís, no Maranhão.
De acordo com a nota do governo, dois internos morreram durante a troca
de tiros com o Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), seis foram
recapturados e 24 permanecem foragidos após a ação criminosa. A fuga ocorreu
após explosão de um muro do Centro de Detenção Provisória (CDP), entre 20h e
21h.
O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por
meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência
de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão
do inquérito policial
Leia a íntegra da nota:
“A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa
que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de
Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram
recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata
resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a
situação no local. A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional
foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e
detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram
passar pelo buraco causado pela explosão. Após troca de tiros entre bandidos e
agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no
local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados,
e seguem no encalço dos evadidos. A gestão prisional ressalta que, por estar
separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade
prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por
BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário. O caso é
investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do
Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de
Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do
inquérito policial. Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte
na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de
homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que
mede a taxa de violência nos presídios do país”.
Blog: O Povo com a Notícia
Via: BNews - TV Mirante