O presidente Michel Temer (PMDB) solicitou
aos ministros Ricardo Barros, da Saúde, Alexandre Baldy, das
Cidades, e Helder Barbalho, da Integração Nacional, que abram espaço em
seus orçamentos para conseguir R$ 3,6 bilhões que serão destinados a emendas
parlamentares.
Na mesa, está um aceno à base aliada do presidente para tentar votar a
reforma da Previdência e o gesto é visto com uma última cartada do Palácio do
Planalto, conforme aponta a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, desta
terça-feira (12).
Temer pediu celeridade aos ministros e disse que quer um mapa do orçamento
até esta terça. Os recursos deverão ser repassados no início do ano que
vem.
Para aprovar a reforma, o governo Temer precisa de 308 favoráveis. Nas
contas de integrantes da base aliada, o governo tem hoje entre 270 e 280 votos
a favor. A pressão está se voltando para partidos aliados como PSD, PSDB e
PR, onde não há consenso sobre o apoio ao texto. No caso do PSD,
o ministro Gilberto Kassab disse que consegue entregar 25 dos 38
votos, mas o Planalto quer 30 e pressiona a sigla para fechar questão.
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