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terça-feira, 13 de novembro de 2018

Líder oposicionista na Casa Plínio Amorim critica valores reajustados para abate de animais no Matadouro de Petrolina


Quando entrar em funcionamento após uma ampla reforma em fase de conclusão, o Matadouro Público de Petrolina trará uma novidade salgada para os marchantes. Os valores do abate de animais sofreram um reajuste considerável. Em relação aos bovinos, por exemplo, a taxa a ser cobrada será de 39,25 UFMs (o equivalente a R$ 119,7). Já o abate de suínos terá uma taxa de 15 UFMs (ou R$ 45,75); já para caprinos ou ovinos e aves de grande porte, o valor vai ser de R$ 10,00 (ou R$ 30,5).

O assunto, como não poderia deixar de ser, rendeu controvérsia na Casa Plínio Amorim, durante sessão plenária desta terça-feira (13).

Em tom crítico, o líder da bancada de oposição Paulo Valgueiro (MDB) utilizou o fato para justificar o porquê da bancada ter se retirado para não votar o projeto de lei do novo Código Tributário (recentemente aprovado na Casa, de autoria do Executivo) – uma vez que os vereadores não tiveram tempo de conhecer o teor da proposta, a qual ia além da regulamentação dos terrenos. As novas taxas de abate também faziam parte do pacote.

O matadouro ainda nem foi entregue à população, mas já está previsto um aumento significativo nos preços. Os marchantes vão pagar bem mais caro. Os valores, em sua maioria, dobraram ou triplicaram. Eles já vão retornar ao matadouro, que não sabem nem quando será entregue, com esse presente de grego”, alfinetou.

Comparativo

Valgueiro disse ainda que pretende fazer um comparativo, junto aos demais companheiros de bancada, entre os novos preços do abate a serem praticados em Petrolina com os do frigorífico de Juazeiro (BA). Segundo o líder oposicionista, a ressalva em relação à gestão passada – que por uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu interditar o matadouro – era justamente a de que não seria viável aos marchantes levar seus animais para a cidade baiana devido aos altos custos.

O líder oposicionista acredita que, consequentemente, o consumidor final também sentirá esse reajuste. Ele também não acredita que a nova estrutura do matadouro seja uma desculpa alegada pela prefeitura para justificar os novos valores do abate. “Quando foi feita a promessa de reabertura do matadouro, não foi dito aos marchantes que eles pagariam mais caro pelos serviços”, pontuou. (Via: Blog do Carlos Britto)

Blog: O Povo com a Notícia