Socialite.activate (elemento, 'Widget');

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Eduardo Campos consegue apoio do primeiro partido para projeto presidencial

No mesmo fim de semana em que uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha mostra queda de 4% em suas intenções de voto, o governador Eduardo Campos (PSB) conseguiu garantir o apoio da primeira legenda ao seu projeto de disputar a Presidência da República em 2014: o Partido da Pátria Livre (PPL). De acordo com a presidente da legenda em Pernambuco, Edna Costa, o PPL aprovou nesse sábado (30) uma resolução para continuar e aprofundar uma discussão com o PSB e outras legendas, para formar uma candidatura para o próximo ano.

"Dada a distância que hoje nos separa da presidente Dilma, nós iniciamos uma discussão com o governador Eduardo Campos. O objetivo dessa discussão é avançar na construção de uma alternativa eleitoral", afirmou o presidente nacional do PPL, Sérgio Rubens, durante o discurso de abertura do 3º Congresso da agremiação, que segue neste domingo (1º). Como manda a legislação eleitoral, porém, a formação da coligação só será possível durante a convenção, no próximo ano.

Para garantir a aliança, o governador foi pessoalmente a São Paulo, onde acontece o encontro, para apresentar o balanço sobre um documento entregue pelo PPL contendo oito pontos básicos para a retomada do crescimento no Brasil. Na lista estão a retomada do investimento público, a redução dos juros, ampliação da infraestrutura brasileira e a prioridade para empresas genuinamente nacionais para licitações e investimentos do BNDES. Para Campos, que tentou demonstrar afinidade com os aliados, o documento carrega muitos dos princípios defendidos pelo PSB.

Como resultado do acordo desse sábado, uma equipe do Partido da Pátria Livre foi convidada para ajudar a construir o programa de governo dos socialistas. “Nos interessa diretamente fazer esse diálogo [com o partido]”, disse o governador. "O PSB tem uma esperança muito grande de poder, com o PPL, significar uma alternativa para o povo brasileiro", revelou.

Em outubro, após a candidatura presidencial de Eduardo ganhar corpo com a adesão da ex-senadora Marina Silva, fontes socialistas disseram ao Blog de Jamildo que o PSB trabalha com a perspectiva de conseguir chegar a quatro minutos no guia eleitoral de rádio de TV. Para isso, a legenda estava negociando com PDT, PPS, PV e Solidariedade. Nenhum deles, porém, definiu apoio à candidatura de Campos até o momento, o que isolava politicamente o projeto do governador.

Sem bancada no Congresso Nacional, o PPL deve ter tempo mínimo no guia eleitoral. Candidata à Prefeitura do Recife em 2012, Edna Costa teve apenas um minuto e quinze segundos para apresentar suas propostas. Em disputas nacionais, porém, esse tempo costuma ser menor.

Blog: O Povo com a Notícia