Eduardo fecha 2013 sem dar nenhuma pista do nome que pretende escolher como candidato à sua sucessão. Jornalista mergulhado neste universo da política há mais de 30 anos, por onde passo sou obrigado a responder a mesma pergunta: quem é o candidato do “homem”?
Tenho a ligeira impressão que nem o próprio governador sabe, porque esqueceu ou lhe faltou tempo para preparar o sucessor. Com o pé no acelerador da corrida nacional de olho no Palácio do Planalto, Eduardo trabalha cenários, mas está mergulhado numa grande aflição.
Pode, certamente, traçar um cenário que lhe parece mais seguro e confortável, optando por um nome conhecido, como o do ex-ministro Fernando Bezerra, como também construir uma alternativa próxima a que deu certo no Recife, onde elegeu Geraldo Júlio, um técnico e até então imaturo na complicada engenharia política.
Por isso mesmo, repito: nem o próprio governador sabe quem será o seu candidato. E isso é bom ou ruim? Seus aliados dizem que os ventos sopram favoráveis e ele será capaz de eleger um poste, principalmente se sua candidatura presidencial decolar e se constituir, ao lado de Marina, no grande fato novo da eleição presidencial.
Se ocorrer o contrário, ou seja, seu nome crescer feito rabo de cavalo, para baixo, contrariando todos os cenários traçados? Aí, a coisa muda de figura e o governador terá um grande desafio não apenas na escolha do nome, mas, principalmente para emplacar o sucessor.
O Natal e a passagem do fim do ano levarão o governador a grandes e profundas reflexões, mas o nome ungido por ele deve continuar sendo um grande mistério até o reinado do Carnaval, no início de março. Com informações Blog do Magno.
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