Pernambuco será um dos Estados a receber um novo tipo de antena para transmissão da conexão móvel 4G. A Vivo anunciou na Campus Party esse novo tipo de tecnologia que tem como diferencial o fato de se parecer com um poste de luz comum e ter suas instalações eletrônicas e cabeamento subterrâneos.
Essa antena sustentável reduz o consumo de energia e a poluição visual. O maior entrave hoje para a expansão da banda larga móvel é a instalação de antenas, que esbarram em legislações ambientais. Com o aumento da demanda de dados, ficou complicado lidar com esse panorama. O novo projeto de postes-antena começou no Rio de Janeiro, mas segundo o Ari Falarini, diretor de inovação da Vivo, a ideia é iniciar “de imediato” a expansão para outras cidades.
“Pernambuco tem um complicador que é o fato de ter muitas áreas tombadas, o que complica a instalação de antenas convencionais”, explica. “Com esses novos ‘sites’, deveremos começar a expandir a cobertura. Iremos sentar com representantes do Governo para dar início a isso.” Um projeto piloto dessas antenas foi iniciado durante a Campus Party Recife, no ano passado.
A nova antena também é mais barata e resistente. “É possível evitar danos por corrosão em áreas marítimas e incidência de ventos”, disse o executivo.
Fabricado com tecnologia nacional, as novas antenas poderão ser utilizadas também por outras operadoras, informou a Vivo.
40Gb de internet
Os oito mil campuseiros desta edição da Campus irão contar com uma internet de 40Gbps de velocidade. Além disso, as já citadas antenas sustentáveis levarão 3G e 4G para dentro do Anhembi. Para efeito de comparação, Carlos Valente, diretor da Vivo, disse que essa conexão equivale a 20 mil pessoas conectadas ininterruptamente a uma velocidade de 2Mbps. “O campuseiro é uma pessoa ávida por comunicação e velocidade”, disse Valente.
A Campus esse ano também inicia um projeto piloto para levar internet Wifi para o espaço. Uma das reclamações de alguns campuseiros é que toda a conexão acontece por cabos. Segundo a Vivo, o problema é uma limitação da própria tecnologia wireless. “Vamos fazer um projeto piloto, mas não sabemos se dará certo ou não. O wifi não foi feito para receber uma quantidade tão grande de dispositivos conectados simultaneamente.
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