A decisão dos nomes que disputarão à sucessão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e a vaga ao Senado, que hoje é ocupada pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), pode ser realizada sem pressa, em duas etapas distintas. A análise é da coluna Diario Político, da jornalista Marisa Gibson. “É possível que o governador Eduardo Campos (PSB) defina a chapa majoritária em duas etapas, anunciando inicialmente os candidatos a governador e a vice, deixando o Senado para mais adiante, caso o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) não queira concorrer à reeleição”, destacou.
A coluna também informa que o anúncio da chapa, completa ou não, será feito antes do carnaval, ou seja, na primeira semana de março. O calendário obedece todas as fases que o governador estabeleceu, como o fechamento do documento progamático com a Rede Sustentabilidade, marcado para 4 de fevereiro. Estas diretrizes servirão de base para a campanha nacional e discutidas nos estados. “Esse cronograma, além de criar condições para que a escolha do candidato aconteça através de uma discussão política, também permitiu ao governador evitar um envelhecimento da decisão”.
Agora, com a certeza de que o PT não terá candidato próprio e a oposição só terá um palanque com a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB), o governador terá mais elementos para definir a chapa majoritária. A colunista também destaca que a decisão dos candidatos governistas será pautada por pesquisas qualitativas e quantitativas que estão em curso. “Porém, mesmo com todas as informações que já dispõe, Eduardo pediu um aprofundamento das pesquisas qualitativas, o que, em tese, ainda mantém todos os pré-candidatos no páreo: o governador diz que não trabalha com nomes, mas com perfis”.
O governador também teria dito a interlocutores que não “sentiu estresse” em nenhuma das conversas que manteve até o momento com seus aliados. Desde o fim do ano passado, as especulações dentro do partido em torno dos possíveis candidatos tomaram conta dos bastidores. A decisão do governador atenderia dois perfis distintos: por um lado, o quadro político, encabeçado pelo ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. Do outro, o técnico, que teria entre os favoritos os secretários Paulo Câmara (Fazenda) e Tadeu Alencar (Casa Civil).
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