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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Policiais de PE vão ter estudo sobre questões de gênero durante curso de formação

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Secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque, propôs a criação de um Núcleo de Estudos de Gênero e Enfrentamento da Violência contra as Mulheres na Academia Integrada de Defesa Social, que será pioneiro no País
Em reunião essa semana na Secretaria de Defesa Social, a Secretária da Mulher de Pernambuco, Cristina Buarque, propôs a criação de um Núcleo de Estudos de Gênero e Enfrentamento da Violência contra as Mulheres na Academia Integrada de Defesa Social, que será pioneiro no País. Com isso, a temática será discutida de forma contínua e sistemática dentro da escola policial.
O encontro com o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, contou também com a presença da Diretora Geral de Enfrentamento a Violência de Gênero, Fábia Lopes, e objetivou realizar a interface entre as ações das duas secretarias.  Também serviu para tratar as questões referentes à Política de Enfrentamento da Violência de Gênero contra as Mulheres em Pernambuco, que integra o Plano Estadual de Segurança Pública  -  Pacto pela Vida.

A instalação do Núcleo faz parte de um projeto que está sendo apresentado ao Fundo Fiduciário das Nações Unidas e que contempla também a capacitação de quatro mil policiais civis, militares e bombeiros num período de até três anos. A secretária Cristina Buarque considera a ação um “avanço” com relação à política de enfrentamento da violência contra a mulher já que a abordagem do tema deixa de ser tratada de forma pontual e passa a ocorrer permanentemente dentro da formação dos policiais.
“Começa a mudar a cultura com relação à violência contra a mulher entre estes profissionais”, explicou a gestora.
Já a diretora Fábia Lopes destacou que esse é um desafio, pois a tarefa não será apenas capacitar os novos policiais a serem formados, mas capacitar os que já estão na ativa. “Estes profissionais precisam ser instruídos sobre as formas corretas de realizar o atendimento às mulheres.
“Se no primeiro atendimento, que geralmente é feito nas delegacias,  as mulheres receberem um tratamento adequado à situação, terão mais confiança em continuar com os demais procedimentos necessários à punição dos agressores”, enfatiza a diretora. Com informações Blog Vinícius de Santana.
Blog: O Povo com a Notícia