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domingo, 8 de março de 2015

Três detentos fogem de complexo prisional do Curado, no Recife

Três detentos fugiram, na manhã deste último sábado (07), do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), um dos que integram o Complexo Prisional do Curado, no Recife. A Secretaria de Ressocialização (Seres) confirmou a informação, acrescentando que os detentos usaram uma corda improvisada feita com lençóis, chamada popularmente de “Tereza”.
Um dos presos já foi recapturado pela Polícia Militar. Outros dois seguem desaparecidos. A Seres informou ainda que uma investigação interna está sendo conduzida para apurar os detalhes da fuga.

Problemas antigos: O Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno), na Zona Oeste da capital, foi denunciado à Comissão Internacional de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 2011. Desde então, instituições em defesa dos direitos humanos contabilizaram mais de 265 denúncias de atos violentos no conjunto de presídios – o maior do estado.

Em janeiro, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), declarou estado de emergência no sistema penitenciário e determinou intervenção do Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, que está com as obras paradas há cerca de um ano e meio. Em nota, o Executivo Estadual destacou que "tais medidas se dão em face à atual situação de tensão vivenciada no sistema prisional".

No início do ano, o Complexo do Curado, maior de Pernambuco, registrou uma rebelião que durou três dias, deixando o saldo de três mortos e dezenas de feridos. Um sargento da PM foi assassinado durante o motim e um dos detentos foi decapitado. Os três presídios do Curado têm capacidade para 1.800 presos, mas atualmente abrigam 7.000. O governo estadual acionou o Ministério da Justiça, ao qual o Depen está ligado, após as últimas ocorrências.

Um mutirão de defensores públicos foi convocado em fevereiro deste ano para agilizar o atendimento dos cerca de 7 mil detentos. Ao todo, 48 defensores participam da força-tarefa, sendo oito de Pernambuco e os outros vindos de diversos estados brasileiros. No início deste ano, o conjunto de presídios registrou uma série de rebeliões violentas, deixando três mortos e dezenas de feridos. Uma das reivindicações dos presidiários era a agilidade dos processos. (G1 Caruaru)

Blog: O Povo com a Notícia