A ex-senadora Marina Silva (Rede) disse em entrevista à Rádio Gaúcha (Porto Alegre) nesta quinta-feira (07) que a saída menos ruim para o Brasil na atualidade é cassação dos mandatos de Dilma Rousseff e Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral, para que se realizem novas eleições no prazo de 90 dias.
Ela disse também que não considera “golpe” o processo de impeachment contra a presidente, que tramita na Câmara Federal porque esse mecanismo institucional está previsto na Constituição.
“Impeachment não é golpe. Está previsto na Constituição, foi feito contra Collor, foi pedido pelo PT várias vezes e eles achavam que não era golpe”, disse a ex-senadora.
Ela
afirmou também que não ainda não sabe se disputará ou não a Presidência da
República pela terceira vez (em 2018) porque ainda guarda muita mágoa das
críticas que sofreu dos adversários nas eleições passadas.
“Diziam que se eu ganhasse a eleição o governo não teria maioria no Congresso e hoje a presidente não tem maioria. Diziam que, se eu ganhasse, eu iria tirar alimentos das pessoas pobres e isso ocorre com a inflação que atinge a mesa dos brasileiros. Diziam que, se eu ganhasse, iria acabar com Pronatec e Prouni e isso o atual governo está fazendo. As pessoas projetam em você aquilo que de fato vão fazer”, disse a ex-senadora.
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