Domingo (31) é o Dia Mundial de
Combate à Hanseníase. A data não é de comemoração, mas de alerta para uma
doença milenar que insiste em se proliferar nas situações de pobreza e de
outras vulnerabilidades sociais. Em Pernambuco, onde tem início nesta quarta-feira
(27) uma campanha na rua, com oferta de exames, a situação não é da melhores.
Somos o quinto estado em detecção da doença entre menores de 15 anos.
De cada 100 mil,
10,9 têm hanseníase, que se manifesta com manchas brancas e indolores na pele.
Foram 261 crianças e adolescentes diagnosticados em 2014, segundo o Ministério
da Saúde. Os pernambucanos ficam atrás somente do Mato Grosso, com taxa de
24, do Tocantins (22,4), do Pará (17,5) e do Maranhão (16,7). A média, no
Brasil, é inferior a 5, de acordo com o mesmo levantamento.
Os especialistas no
assunto afirmam que a presença da doença na população mais jovem é um sinal de
que muitos adultos estão transmitindo a enfermidade. O diagnóstico e tratamento
da hanseníase ficam a cargo da atenção básica do SUS, prestada pelas
prefeituras, com apoio do Ministério da Saúde.
Os exames estão
sendo oferecidos nesta quarta-feira (27), no Pátio do Carmo, no Centro do
Recife, pelas Secretarias Estadual e Municipal de Saúde. Haverá ações em
Camaragibe (16/02), Paulista (17/02) e no Cabo de Santo Agostinho (19/02).
Saiba mais sobre hanseníase e os cuidados para superar a doença.
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