A partir de abril, o consumidor
deverá pagar menos pela energia. A redução será possível com a adoção da
bandeira verde no sistema de bandeiras tarifárias, que adota as cores verde,
amarela e vermelha para informar o consumidor, a cada mês, se a energia está
mais cara ou mais barata.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio nesta quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
“Com isso, a partir de abril não haverá mais ônus para o consumidor”, disse o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que fez o anúncio nesta quinta-feira (25). Para o consumidor, isso deverá resultar em uma redução média entre 6% e 7% na conta de luz.
Neste mês, o governo
anunciou que, em março, seriam desligadas sete usinas térmicas com custo de
geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh). Posteriormente, foi decidida
uma redução incluindo 15 usinas que geravam energia a um custo de R$ 250 por
MWh.
“Agora estamos
anunciando o desligamento das usinas térmicas com custo de geração acima de R$
211. Com isso, a partir de abril, entraremos em regime de bandeira verde. Ao
adotar a bandeira verde, deixa-se de cobrar esse ônus. Mas em março ela
[bandeira] continuará amarela”, disse o ministro.
Ao todo, em abril, 5
mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que
representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano. Braga disse que,
mantida a previsão positiva da situação hidrológica, mais 2 mil MW gerados em
usinas térmicas poderão ser desligados nos próximos meses.
Todas essas decisões
são tomadas durante as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico,
que avalia fatores como entrada de nova energia, capacidade dos reservatórios e
comportamento de carga.
“Não é apenas uma questão de redução de consumo. A entrada da energia gerada em
novas usinas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio tem contribuído
[para os desligamentos das térmicas]”, acrescentou Braga. (Via: AG)
Blog: O Povo com a Notícia