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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Ganhando R$ 30 mil ao mês, jovem pede valorização de prostitutas

 
Uma garota de programa paulista de 29 anos descobriu como fazer valer a pena viajar para Brasília para atender seis clientes – entre políticos e empresários – depois de criar uma personagem inspirada em deusas gregas.
 
Preferindo manter a identidade em segredo, a mulher tem aproveitado os protestos pró e contra Dilma para cobrar mais atenção do poder público à profissão de prostituta. A jovem conta que começou a trabalhar na área há quatro anos e por opção. Ela afirma ganhar cerca de R$ 30 mil por mês sob a alcunha de “Spartana Hera”. O dinheiro a permitiu trocar a vida simples por viagens e ajudas regulares aos pais, além de carro e casa próprios.
 
“Sempre gostei de sexo e, quando digo isso, é num nível alto, podemos considerar uma porta para a profissão. Não quer dizer que todas gostam assim, mas eu tenho essa sorte. E, claro, também pelo dinheiro. Só uni o útil ao agradável”, afirma. “Sempre pensei como uma opção de vida, nunca julguei de forma ruim ou tive olhos preconceituosos”. Hera trabalhava na compra e revenda de roupas, maquiagem e sapatos. O salário era de R$ 2 mil. A jovem decidiu então apostar no próprio corpo como produto e passou a atender em uma casa de massagens.
 
Ela diz ainda se lembrar da primeira experiência. “Foi estranho, mas, ao mesmo tempo, gostoso. Eu estava nervosa e apreensiva por quem poderia ser esse primeiro cara. Me lembro dele, sim, foi muito paciente e educado”, detalha. “Conheci ele somente na sala reservada. Um homem muito elegante, cheiroso, e não foi o melhor nem o pior programa. Na época recebi R$ 350 por uma hora”. 

Blog: O Povo com a Notícia